domingo, 17 de abril de 2011

Materia: Sociologia
Professora: Vanja
Nome: Karine da Silva Chimenes nº 23
3º ano A



Antigamente os homens que saiam pra trabalhar e trazer os sustento para casa, e a mulher ficava em casa limpando, passando, cuidando da criança e obedensendo as ordens do marido, mas com o passar do tempo isso foi mudando.
A conquista da mulher por um espaço no mercado de trabalho, começou no início do século XIX, quando a sociedade acreditava que o homem era o único provedor das necessidades da família, tendo a mulher a função de mantenedora do lar e educadora dos filhos. as mulheres quando ficavam viúvas ou pertenciam a uma classe mais pobre tinham que sustentar seus filhos com atividades que lhes dessem um retorno financeiro. Dentre as principais atividades realizadas, destacam-se: a fabricação de doces por encomendas, o arranjo de flores, os bordados e as aulas de piano. Além de serem pouco valorizadas essas atividades eram mal vistas pela sociedade, o que dificultava a conquista das mulheres por um espaço no mercado de trabalho. Mesmo assim, algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar.













A conquista da mulher por um espaço no mercado de trabalho começou de fato com a I e II Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente), quando os homens foram para as frentes de batalha e as mulheres passaram a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. Mas a guerra acabou, e com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos.
No século XIX a consolidação do sistema capitalista proporcionou inúmeras mudanças no processo produtivo das empresas e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento industrial, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas. Desde então, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que "sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente ao salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir a mulher grávida pelo simples fato de gravidez"









Mesmo com essas conquistas, algumas formas de exploração perduraram durante muito tempo. Como, por exemplo, jornadas de trabalho entre 14 e 18 horas e diferenças salariais acentuadas. A justificativa para esses acontecimentos está centrada no fato da sociedade acreditar que o homem representa o papel de chefe de família e tem o dever de trabalhar para o sustento da casa, não havendo necessidade da mulher buscar fora de casa uma renda para ajudar nas despesas domiciliar. Mas, essa visão de estrutura familiar, vem sendo reconstruída com a necessidade da mulher atuar no mercado de trabalho, onde ela descobriu que além dos afazeres domésticos, é capaz de conquistar um espaço no mercado de trabalho.

Nos dias de hoje as
mulheres ainda são minoria no mercado de trabalho. E ainda ganham aproximadamente 25% menos que os homens que desempenham funções semelhantes.

No caso de profissionais com curso superior, a diferença é ainda maior. Vale lembrar que esse não é um fenômeno brasileiro. Na Alemanha, na Inglaterra, a disparidade salarial também existe e também está por volta de 25%.

Essa situação, porém, muda de figura quando olhamos não para os números estáticos do presente, mas para a evolução registrada nas últimas 4 décadas.

No Brasil, em 1970, apenas 18% das mulheres estavam inseridas no mercado de trabalho. Atualmente esse número está próximo de 50% e já bateu em 55% na Grande São Paulo.

Outra mudança vital foi a transição feminina de ter um emprego para construir uma carreira. Até a década de 1970, a maioria das mulheres parava de trabalhar antes dos 35 anos para cuidar da casa e dos filhos. Atualmente, a maioria delas pretende conciliar as atividades domésticas e profissionais.

A raiz dessa mudança está na revolução social e cultural que ganhou força mundial, e principalmente no Ocidente, na década de 1960. As jovens daquela década, que lutaram pela igualdade de direitos com os homens, romperam com o passado de prendas domésticas e educaram suas filhas para pensar em uma carreira.

O resultado pode ser visto agora, em nossas universidades. Na média geral de todos os cursos, há mais mulheres matriculadas do que homens. Mas há um outro dado que ajuda a explicar a contínua ascensão profissional das mulheres. É algo que na vida profissional nós chamamos de foco, e no futebol, de atitude. Aquela vontade de entrar no jogo para ganhar.


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