segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Materia: Sociologia
Professora: Vanja
Nome: Karine da Silva Chimenes nº 23
3º ano A



Antigamente os homens que saiam pra trabalhar e trazer os sustento para casa, e a mulher ficava em casa limpando, passando, cuidando da criança e obedensendo as ordens do marido, mas com o passar do tempo isso foi mudando.
A conquista da mulher por um espaço no mercado de trabalho, começou no início do século XIX, quando a sociedade acreditava que o homem era o único provedor das necessidades da família, tendo a mulher a função de mantenedora do lar e educadora dos filhos. as mulheres quando ficavam viúvas ou pertenciam a uma classe mais pobre tinham que sustentar seus filhos com atividades que lhes dessem um retorno financeiro. Dentre as principais atividades realizadas, destacam-se: a fabricação de doces por encomendas, o arranjo de flores, os bordados e as aulas de piano. Além de serem pouco valorizadas essas atividades eram mal vistas pela sociedade, o que dificultava a conquista das mulheres por um espaço no mercado de trabalho. Mesmo assim, algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar.













A conquista da mulher por um espaço no mercado de trabalho começou de fato com a I e II Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente), quando os homens foram para as frentes de batalha e as mulheres passaram a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. Mas a guerra acabou, e com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos.
No século XIX a consolidação do sistema capitalista proporcionou inúmeras mudanças no processo produtivo das empresas e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento industrial, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas. Desde então, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que "sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente ao salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir a mulher grávida pelo simples fato de gravidez"









Mesmo com essas conquistas, algumas formas de exploração perduraram durante muito tempo. Como, por exemplo, jornadas de trabalho entre 14 e 18 horas e diferenças salariais acentuadas. A justificativa para esses acontecimentos está centrada no fato da sociedade acreditar que o homem representa o papel de chefe de família e tem o dever de trabalhar para o sustento da casa, não havendo necessidade da mulher buscar fora de casa uma renda para ajudar nas despesas domiciliar. Mas, essa visão de estrutura familiar, vem sendo reconstruída com a necessidade da mulher atuar no mercado de trabalho, onde ela descobriu que além dos afazeres domésticos, é capaz de conquistar um espaço no mercado de trabalho.

Nos dias de hoje as
mulheres ainda são minoria no mercado de trabalho. E ainda ganham aproximadamente 25% menos que os homens que desempenham funções semelhantes.

No caso de profissionais com curso superior, a diferença é ainda maior. Vale lembrar que esse não é um fenômeno brasileiro. Na Alemanha, na Inglaterra, a disparidade salarial também existe e também está por volta de 25%.

Essa situação, porém, muda de figura quando olhamos não para os números estáticos do presente, mas para a evolução registrada nas últimas 4 décadas.

No Brasil, em 1970, apenas 18% das mulheres estavam inseridas no mercado de trabalho. Atualmente esse número está próximo de 50% e já bateu em 55% na Grande São Paulo.

Outra mudança vital foi a transição feminina de ter um emprego para construir uma carreira. Até a década de 1970, a maioria das mulheres parava de trabalhar antes dos 35 anos para cuidar da casa e dos filhos. Atualmente, a maioria delas pretende conciliar as atividades domésticas e profissionais.

A raiz dessa mudança está na revolução social e cultural que ganhou força mundial, e principalmente no Ocidente, na década de 1960. As jovens daquela década, que lutaram pela igualdade de direitos com os homens, romperam com o passado de prendas domésticas e educaram suas filhas para pensar em uma carreira.

O resultado pode ser visto agora, em nossas universidades. Na média geral de todos os cursos, há mais mulheres matriculadas do que homens. Mas há um outro dado que ajuda a explicar a contínua ascensão profissional das mulheres. É algo que na vida profissional nós chamamos de foco, e no futebol, de atitude. Aquela vontade de entrar no jogo para ganhar.


A palavra Trabalho deriva do latim tripalium, objeto de três paus aguçados utilizado na agricultura e também como instrumento de tortura. Mas ao trabalho associamos a transformação da natureza em produtos ou serviços, portanto em elementos de cultura. O trabalho é desse modo, o esforço realizado, e também a capacidade de reflexão, criação e coordenação.

Ao longo da história, o trabalho assumiu múltiplas formas.

Para o pensador Karl Marx, o trabalho, fruto da relação do homem com a natureza, e do homem com o próprio homem, é o que nos distingue dos animais e move a História.

O trabalho assalariado está diretamente estabelecido a partir da divisão social do trabalho. As diferenças dos trabalhos realizados, bem como as distinções salariais, são resultados dessa divisão.

Em nossa sociedade o trabalho foi elevado a fator estruturante da organização econômica, política e social. Ele estrutura não somente a nossa relação com o mundo, mas também as nossas relações sociais. Ele é a relação social fundamental. Está, além disso, no centro da visão de mundo que é a nossa. O trabalho é a roda que gira a economia e a sociedade. Uma vez que o trabalho é colocado no centro da sociedade, essa passa a se identificar como sociedade do trabalho e na qual este é o seu fundamento. Na prática, o trabalho, reconhecido como tal pela sociedade, é a forma particular de trabalho remunerado ou mais comumente entendido como emprego. É este tipo de atividade que se tornou a principal fonte de renda que permite aos indivíduos viver, mas que é também uma relação social fundamental e finalmente o meio para alcançar a abundância.

Todo o ‘trabalho’, deve, portanto, ter as seguintes condições: ser remunerado, ser realizado em vista da obtenção de uma renda, ser uma atividade social e socialmente definida e mediante a qual se alcança a abundância, isto é, as riquezas.

Provoca tanto frenesi em todos os setores da sociedade, especialmente no meio político.

É porque seu desaparecimento coloca em xeque a estrutura inteira da nossa sociedade. Tirar o emprego é o mesmo que abrir um abismo intransponível diante de nós. O termo ‘trabalho’ serve como uma espécie de guarda-chuva que abriga todas as atividades humanas. Na sociedade do trabalho todo ato humano é trabalho. O trabalho é como o ar que se respira. Tudo remete a ele e tudo dele depende.

Bullying

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) é como se caracterizam todas as formas de atitudes agressivas intencionais e recorrentes praticadas, sem uma motivação evidente, por crianças e adolescentes. Esse tipo de comportamento causa nas pessoas que são seu alvo humilhação, dor e angústia. O Bullying afeta estudantes, pais e professores no mundo inteiro.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

FIQUE ATENTO AOS SINAIS:

- Demonstra falta de vontade de ir à escola;

- Sente-se mal perto da hora de sair de casa;

- Pede para trocar de escola;

- Pede sempre para ser levado à escola;

- Muda freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola;

- Apresenta baixo rendimento escolar;

- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais rasgados;

- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação convincente;

- Parece angustiado, ansioso e deprimido;

- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou “me deixa”;

- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.

O QUE FAZER PARA AJUDAR A VÍTIMA???

- Informe seu professor sobre qualquer situação de bullying que você tenha testemunhado.
- Se o seu amigo contou que sofreu o bullying, tente convencê-lo a procurar ajuda de um adulto, pai ou professor.
- Procure fazer com que o seu amigo, que sofre bullying, se sinta mais à vontade no grupo.